A Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), realizaram nesta quarta-feira 31, na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, a terceira fase da Operação Mute. A ação confirma a inexistência de aparelhos celulares na unidade prisional. A operação ocorre simultaneamente em mais de 100 unidades prisionais do país.
A operação contou com a participação inédita dos alunos do IV Curso de Formação da Polícia Penal. Eles estão na última semana de aulas e se empenharam ativamente na revista estrutural e minuciosa. O secretário da Administração Penitenciária, Helton Edi, explicou que o objetivo da ação, de âmbito nacional, é identificar celulares em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência. “Desde 2019 não são localizados celulares em unidades prisionais do Estado”, confirmou.
A operação conta com a atuação de policiais penais estaduais e federais que realizam um verdadeiro pente fino nas celas utilizando, também, equipamentos de última geração para identificar eletrônicos. A SEAP mobilizou, além do efetivo de plantão, o Departamento de Operações Táticas (DOT), o Grupo de Operações Especiais (GOE) e o Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC).
JAIR SAMPAIO