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RIO GRANDE DO NORTE

Governadora diz na COP27 que transição energética deve promover justiça social

Publicada em 16/11/22 às 19:37h

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Governadora diz na COP27 que transição energética deve promover justiça social
 (Foto: Guia Dantas)

Fátima destacou também a importância do desenvolvimento econômico com sustentabilidade climática

Ao participar da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) nesta quarta-feira (16), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, enfatizou que a transição da matriz energética e o enfrentamento às mudanças no clima "devem estar associadas à promoção da cidadania, o que significa trabalho e melhor qualidade de vida para nossa população".

 

Fátima participou do painel "Mudando os Caminhos do Desenvolvimento, compartilhando experiências para avançar na agenda da transição energética e na mudança do clima", organizado pelo Instituto Alziras, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Centro Brasil no Clima (CBC) e outros, que contou também com participação da deputada federal eleita, Marina Silva; da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; professor da UFRJ, Emílio La Rovere e de representantes da África do Sul e da Indonésia.

 

"Nos une a luta pela sustentabilidade, o enfrentamento à degradação do clima, e também a participação das mulheres na administração pública. O Rio Grande do Norte e o Nordeste têm protagonismo nas energias renováveis e geram 70% da produção do setor no país. E o RN é o estado líder no país com 222 parques instalados e geração de sete gigawatts", afirmou a governadora.

 

Ela destacou que o Rio Grande do Norte se prepara para ampliar a produção, com a instalação de parques eólicos no mar. "Nosso governo está muito atento e fazendo a parte que lhe cabe. Inclusive, em parceria com as universidades, desenvolvemos o projeto para instalação de porto que irá atender as necessidades para instalação de parques offshore. É a chamada indústria verde, que irá produzir, no mar, energia, hidrogênio e amônia verde".

 

Atualmente, 94% de toda a energia produzida no RN é proveniente de fontes renováveis. E a entrada em operação de mais 44 usinas em construção, e de 73 já contratadas, possibilitará que o Estado atinja a marca de 12 GW de potência instalada até o final de 2025. Isso equivale a 70% da potência instalada de Itaipu, que é a maior hidrelétrica do Brasil.

 

"Nosso desafio é conciliar a sustentabilidade, fazer a transição justa, que olhe para as pessoas e garanta direitos à dignidade e à cidadania. Na condição de governadora do Estado brasileiro líder na produção de energia renovável, me orgulho de termos as melhores condições solar e de vento para sairmos da base do combustível fóssil - que polui e degrada-, para a energia renovável. Jamais esta transição deverá estar dissociada da cidadania que significa trabalho e melhor qualidade de vida para a nossa população", encerrou Fátima Bezerra.

 

Agenda

A governadora está participando da COP27, em Sharm el-Sheik, no Egito, a convite do Instituto Alziras, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão ampliar e fortalecer a presença de mulheres na política e na gestão pública. No final da manhã, horário de Brasília, Fátima acompanhou a exposição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em que ele reafirmou o compromisso da futura gestão com as questões ambientais, proteção da Amazônia, modernização da matriz energética e combate à fome.

Antes disso, Fátima participou de um evento do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal em que os governadores da região entregaram ao presidente eleito Lula da Silva um documento - “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática” - em que defendem uma agenda comum regional para a transição climática.


Assecom-RN



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