O produtor cultural Fábio Lima vai coordenar o escritório estadual do Ministério da Cultura no Rio Grande do Norte. Criado para mediar o diálogo entre as gestões federal, estadual e municipais no setor cultural, o órgão é uma das novidades do novo MinC, . Cada um dos 26 estados, além do Distrito Federal, terá um escritório.
– O escritório vai ter a função de estreitar as relações entre as políticas culturais do Minc e os fazedores e fazedoras de cultura, gestores municipais e estaduais. Também será uma espécie de ouvidoria sobre as políticas publicas. Terá o papel de servir como orientador e facilitador para a inclusão de agentes culturais nos editais e nas políticas publicas. Terei a tarefa ainda de dar suporte à criação do comitê estadual de cultura, que será fundado em breve, explica o novo gestor.
A nomeação de Lima foi publicada terça-feira (11) no Diário Oficial da União. Essa é a segunda passagem do potiguar pelo Ministério da Cultura. Durante quatro anos nos governos Lula e Dilma Rousseff, ele também chefiou o escritório regional da pasta, na época sediado em Recife (PE).
Assessor parlamentar da atual governadora Fátima Bezerra desde o primeiro mandato da petista como deputada estadual, Fabio também tem duas passagens pela Fundação Jose Augusto, a primeira durante os governos Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, e outra no primeiro mandato de Fátima à frente do Governo do Estado. Como produtor, ele é um dos fundadores da Banda do Siri, que faz a alegria dos moradores da Redinha há mais de 30 anos no carnaval da cidade:
– (Sinto) Muita alegria de assumir esse desafio, de retornar ao Ministério da Cultura no cenário desse novo Brasil que está em construção e tendo à frente nossa ministra Margareth Menezes, disse.
Comitê
O escritório deve funcionar no prédio da Rampa, na Ribeira. A ideia, segundo o novo gestor do MinC no Rio Grande do Norte, é criar em curto prazo um fórum com representantes de órgãos federais, a exemplo do Iphan, UFRN e IFRN, para ajudar na difusão e elaboração de políticas publicas.
– Em breve vamos montar um comitê com esses órgãos pra fazer com que esse novo momento cultural do Brasil. Para que essas políticas que ja estão acontecendo possam ser potencializadas, gerando cidadania cultural e desenvolvimento. Porque cultura também é fator de desenvolvimento, sobretudo num estado como o Rio Grande do Norte, com diversidade cultural, com suas interfaces em outras áreas, a exemplo do turismo, educação, saúde e meio ambiente, concluiu.
FONTE E FOTO: SAIBA MAIS