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Como Dorival destravou a Seleção com Wendell como surpresa e brilho de Vini Jr.

Publicada em 29/06/24 às 18:43h

Eugênio Freitas


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Como Dorival destravou a Seleção com Wendell como surpresa e brilho de Vini Jr.
Dorival Júnior em Brasil x Paraguai  (Foto: Crédito da foto: Buda Mendes /Getty Images via AFP)

Por ge


Brasil finalmente encantou na Copa América. A goleada de 4 a 1 no Paraguai deixou o Allegiant Stadium, em Las Vegas, encantado com um time muito mais móvel e ofensivo do que na estreia e o tão esperado brilho de Vinícius Jr. em sua melhor atuação com a amarelinha.

O bom desempenho é explicado por duas mudanças promovidas por Dorival Júnior na escalação. O lateral Wendell entrou no lugar de Guilherme Arana, e Raphinha deu lugar a Savinho no time que começou jogando. A troca de nomes mudou ligeiramente a forma de atacar da Seleção e permitiu que Vini e Rodrygo tivessem mais espaços para chegar no gol.

A troca mais importante foi a entrada de Wendell. Ele jogou de forma diferente de Arana. Ao invés de ficar pelo lado esquerdo a toda hora, o jogador procurou espaços pelo meio, quase como um terceiro homem junto de Gomes e Guimarães. Naquele setor, ele tabelava com Paquetá e Vini, que começou bem aberto pelo setor, como você vê na imagem.

Além de ter um homem a mais no meio, Dorival soltou de vez Bruno Guimarães. O volante do Newcastle teve liberdade para apoiar e assumir uma função de criação. Com isso, a bola redonda lá de trás chegava em Paquetá e Bruno Guimarães se movimentando e Wendell e Viníciuis trocando de posição para bagunçar a defesa do Paraguai.

 

Primeiro gol é exemplo da movimentação pensada por Dorival

Mesmo com um pênalti perdido, o time não sentiu o emocional e continuou a amassar o adversário. O primeiro gol deixou tudo mais fácil e nasceu justamente dos pés de Guimarães e da movimentação de Wendell. Tudo começa com Bruno pegando a bola dos dois zagueiros e de Danilo, lá atrás. A marcação não sobe.

A movimentação de Wendell foi precisa: ele começa pelo lado, depois dá o lado a Vini e busca triangular com Bruno, como na imagem acima. Quando percebe que a bola vai chegar perto da área, o lateral abre e permite que Vini se movimente entre as linhas, nas costas dos volantes adversários. O Brasil tem Paquetá e Rodrygo na área, e Savinho pronto para receber uma invertida de lado.

É uma organização muito mais bem distribuída e criativa do que contra a Costa Rica. Vini não está mais marcado no lado porque tem alguém que vai trocando de posição com ele. Arana não tem essa característica. É um lateral que não joga tanto pelo meio e prefere chegar de surpresa no lado, quase como Savinho na imagem acima.

Depois do movimento de Bruno, Paquetá prende a bola de costas e Vini novamente circula absurdamente livre até chegar na cara do gol. O famoso "dois um", uma triangulação simples que é difícil de acertar...mas quando dá certo, é lindo de ver e impossível de marcar. Não deu outra: gol!

Dorival explicou as mudanças e fez uma observação sobre a dupla João Gomes e Bruno Guimarães: os dois se revezavam de lados e Gomes muitas vezes ficava mais atrás para que Bruno pudesse chegar na frente:

Trouxemos o Wendel por dentro, ele praticamente jogava como terceiro homem de meio, mas com liberdade para explorar corredores quando Vini estava aberto, ou quando Vini ia por dentro usava flancos. Passando João para o lado esquerdo, demos liberdade ao Bruno, o João segurava um pouco, o Enciso começamos a neutralizar o que eles tinham de melhor. Depois passamos Rodrygo ao lado direito para que ele aproximasse com Savinho, que estava isolado.
— Dorival Júnior explica as mudanças no time

Trazer um lateral para o meio como elemento surpresa não é novidade na carreira de Dorival. Ele foi um dos primeiros treinadores a fazer esse movimento no Brasil lá em 2015, com Victor Ferraz e Zeca no Santos. Nos trabalhos de sucesso, como Flamengo e São Paulo, Filipe Luís e Rafinha faziam essa função.

Esse Brasil mais solto e direto se repetiu em todos os gols com a bola rolando.

Perceba que a liberdade de movimentação não é algo do nada. Ela é planejada, treinada e segue algo maior: uma orientação coletiva para ter espaços bem preenchidos. No lance abaixo, João apoia porque Bruno está lá atrás e Wendell chega por dentro porque Vini está no lado. Nada disso é fixo. Todos podem ir trocando de posição, desde que o time tenha gente na área e gente mais atrás para deixar a bola redonda.

As mudanças permaneceram até no segundo tempo, com Dorival rodando o time: Raphinha e Douglas Luiz no lugar de Savinho e Bruno Guimarães. Depois, Andreas na vaga de Paquetá e Endrick na de Rodrygo. Um 4-4-2 mais ofensivo ainda, com jogadores rodando, girando e trocando de posição.

Enfim, o Brasil na Copa América.




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