- Estou muito feliz com essa primeira conquista do Fernando Diniz no Fluminense. De todos nós, ele é sem dúvida o que mais merecia, porque é um treinador brilhante e um grande ser humano. Construímos um projeto sólido em torno do trabalho dele, com um contrato até o fim de 2024 e com possiblidade de extensão até o fim de 2025.
- O Fluminense, além de tudo, é um dos clubes mais prejudicados no futebol brasileiro com uma distribuição de receitas desigual perpetuada há anos. O que nos faz ser competitivos hoje é justamente a solidez e longevidade de nossos projetos. Por isso, temos a cultura de preservar os profissionais para que sejam nossos alicerces de reconstrução, e o Fernando é hoje o grande comandante dentro do campo desse bom trabalho que estamos fazendo.
O sucesso de Diniz o faz ter o nome frequentemente relacionado pela imprensa e opinião pública à seleção brasileira, que está sem um técnico efetivado desde a saída de Tite após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar no ano passado. Especulações essas que vem causando incômodo nos corredores das Laranjeiras. Mário garantiu que nenhum convite da CBF foi feito ao clube ou ao treinador até o momento, mas garantiu que se chegar ele não irá liberar o comandante.
- Não vamos liberar em hipótese alguma caso cogitem o nome dele para a Seleção. Pelo que sei, até agora, tudo foi especulação porque nem ele e nem o Fluminense receberam qualquer ligação nesse sentido. Mas, se houver a procura, já estamos deixando claro que não liberamos o nosso treinador.
- Amamos e respeitamos a seleção brasileira, mas por óbvio que o projeto de vitórias e conquistas do Fluminense está à frente de qualquer coisa no mundo. Nada fará com que nos afastemos disso, a não ser que a CBF ou o próprio treinador queiram pagar a multa integral do contrato, e aí o Fluminense não tem o que fazer. Mas liberar por liberar, não há nenhuma hipótese.
Na renovação de contrato com Diniz no final do ano passado, quando o nome do treinador já começava a ser especulado para a Seleção, a diretoria tricolor se precaveu com uma multa rescisória alta: se a CBF quiser o técnico terá que, além de convencê-lo a abandonar o projeto do Fluminense, pagar um valor equivalente a 50% de todo o vínculo restante, ou seja, em cima de 20 meses.