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POLÍCIA

Ex-PM suspeito de escoltar carga de cigarros contrabandeados é transferido de hospital para presídio no RN

Publicada em 22/09/24 às 07:18h

Eugênio Freitas


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Ex-PM suspeito de escoltar carga de cigarros contrabandeados é transferido de hospital para presídio no RN
 (Foto: Viaturas da Polícia Federal e do Bope no Hospital Walfredo Gurgel em Natal — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi)

O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como João Grandão, foi transferido na noite de quinta-feira (19) do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde estava internado, para um presídio estadual.

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) em uma nota assinada pelas polícias Federal e Civil e pela Receita Federal. A unidade prisional para qual o ex-PM foi levado não foi divulgada, mas as autoridades informaram que ele foi internado na enfermaria do presídio.

João Grandão foi baleado durante uma operação da Receita Federal e da Polícia Civil que apreendeu caminhões com cerca de 300 caixas de cigarros contrabandeados em Monte Alegre, no interior do estado, na quarta-feira (18). Ao procurar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel, ele acabou preso na unidade de saúde.

O ex-PM, que já era considerado foragido da Justiça, foi preso no hospital em flagrante por contrabando e tentativa de homicídio qualificado, segundo a nota divulgada pelas autoridades.

De acordo com a PF, a Polícia Civil e a Receita Federal, João Grande é suspeito de escoltar a carga de cigarros apreendida e ter atirado contra os agentes envolvidos na operação.

Um policial civil e um agente da Receita Federal também foram baleados, mas não correm risco de morte, segundo os órgãos.

“A ação inicialmente visava a fiscalização de mercadorias contrabandeadas principalmente cigarros de origem estrangeira, integrada pelos órgãos citados, quando três homens em um veículo dispararam contra as equipes da Polícia Civil e da Receita Federal, gerando intenso tiroteio”, informou a nota.

As autoridades informaram ainda que o caso segue sob investigação e que a polícia trabalha para identificar outros suspeitos.

G1RN




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