O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio Grande do Norte, atendendo a um pedido do Ministério Público do Estado (MPRN). A decisão se baseia na gravidade dos crimes e no extenso histórico criminal do acusado, que é apontado como membro de um grupo de extermínio responsável por um triplo homicídio consumado e três tentativas de homicídio, ocorridos em 2022 no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal.
Os crimes, investigados na Operação Aqueronte, resultaram em ações penais que levaram João Grandão e outros acusados a serem pronunciados para julgamento em júri popular. Além dos homicídios, o ex-PM responde também por fraude processual relacionada aos assassinatos. Ele está atualmente preso na cadeia pública de Ceará-Mirim.
A prisão preventiva foi decretada em função do risco que João Grandão representa para a ordem pública e a segurança coletiva, conforme destacou a decisão judicial: “a liberdade do representado não apenas propicia a possibilidade de reiteração criminosa, mas também configura um sério risco à ordem social.” O ex-policial possui um longo histórico de envolvimento em atividades criminosas, com registros desde 2005, incluindo condenações por homicídio, formação de quadrilha, porte ilegal de arma, sequestro e extorsão.
Em setembro de 2024, ele foi preso em flagrante por contrabando de cigarros após um confronto com policiais durante uma operação em Monte Alegre. Mesmo beneficiado por medidas cautelares menos restritivas no passado, João Grandão continuou a praticar crimes, evidenciando a necessidade de sua custódia cautelar para proteger a sociedade e garantir a efetividade do processo penal.
O caso será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para os crimes e implementar medidas preventivas para evitar futuros incidentes.
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