Uma mulher de 35 anos foi presa em Natal pela suspeita da prática dos crimes de denunciação caluniosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos, apropriação indébita e dano, praticados em desfavor do ex-companheiro.
A prisão em flagrante delito ocorreu na terça-feira (31) após ela procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Zona Norte de Natal para retirar uma queixa contra o ex-companheiro – ela o acusou de descumprir as Medidas Protetivas de Urgência, decretadas pela Justiça, e o homem teve a prisão decretada.
Um inquérito policial contra a mulher foi instaurado após o ex-companheiro informar à Polícia Civil que a autora da denúncia teria se apropriado do aparelho celular e outros pertences, além de ter quebrado móveis em sua residência.
O homem também percebeu que a mulher tinha desviado seu salário por meio do aplicativo do banco. Ao se dirigir até a delegacia para registrar um novo boletim de ocorrência deste novo crime, o homem foi preso – havia o mandado de prisão em aberto, referente à falsa acusação de descumprimento das Medidas Protetivas de Urgência.
Segundo a Polícia Civil, durante as investigações, a suspeita fingiu ser uma irmã gêmea, e passou a entrar em contato com a irmã do ex-companheiro, dizendo ser a irmã gêmea e que a autora dos crimes havia morrido.
“A mulher forjou uma mudança visual, editando foto com alteração da cor do cabelo, colocando óculos e lentes de contato, falsificou certidão de nascimento de gêmeas e sua própria certidão de óbito”, conta a polícia.
Depois disso, a suspeita foi até a delegacia com a intenção de retirar a queixa do descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência e ajudar o ex-companheiro, quando acabou presa em flagrante.
A mulher foi interrogada e confessou toda a história criada para prejudicar o ex-companheiro, exceto a apropriação do aparelho celular, sendo encaminhada à audiência de custódia. Na oportunidade, o juiz deferiu a representação elaborada pela autoridade policial pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sendo a mulher encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
G1RN