Sete pessoas se tornaram réus em uma ação penal após uma denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), acusadas de lavagem de dinheiro proveniente do crime organizado. O grupo é acusado de ter realizado 23 transações distintas e independentes, totalizando um montante de R$ 202.488,04. Essa ação penal é um desdobramento da operação Alien, deflagrada em 2021 pelo MPRN em conjunto com o Ministério Público e Polícia Militar de São Paulo.
Segundo as investigações, os denunciados estabeleceram uma associação criminosa liderada por Ricardo Alexandre do Nascimento, conhecido como Alienígena, uma figura de destaque em uma facção criminosa, que já atuou inclusive como gerente de articulações do crime organizado para promover atentados contra agentes do sistema de segurança pública.
Os outros réus na ação penal são Italo de França, Geraldo dos Santos Júnior, Roberto Bezerra de França, Wygliff Hesterperson Fonseca de Oliveira, Marcielle Nazareth Venâncio Rebouças e Raphael Aquino do Nascimento. Juntos, eles teriam ocultado e dissimulado a origem criminosa de bens e valores provenientes de atividades ilícitas, especialmente vinculadas a uma organização criminosa atuante no Rio Grande do Norte.
Os denunciados agiram de forma consciente e voluntária, empregando métodos sofisticados para atingir seus objetivos, criando contas bancárias utilizando documentos fraudulentos, estabelecendo empresas fictícias para movimentar recursos financeiros provenientes do tráfico de drogas e abriram contas em nome de terceiros, entre outras manobras.
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