O forró foi oficialmente reconhecido como uma manifestação da cultura nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.720 , publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (08/11). A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou da assinatura, num ato acompanhado também pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, pelo deputado federal Zé Neto (PT-BA), autor da proposta, e pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), relatora do projeto no Senado.
“Um passo gigantesco para o nosso forró nordestino, que passará a ter muito mais grandeza, respeito e possibilidade de fazer parte das políticas públicas em nosso país”, resumiu Zé Neto, numa postagem nas redes sociais.
Eternizado pelo ritmo inconfundível do poeta, cantor e compositor Luiz Gonzaga, cujos 110 anos de nascimento foram celebrados em dezembro de 2022, o forró ganhou diversos contornos e adaptações com grandes nomes da música brasileira, como Dominguinhos, Sivuca, Jackson do Pandeiro, Elba Ramalho, Alceu Valença. Mais recentemente, ganhou novas roupagens a partir do trabalho de grupos como Falamansa, Mastruz com Leite e Barões da Pisadinha, entre muitos outros.
SETE DÉCADAS – Nascido há cerca de sete décadas, em meados do século passado, a partir da mistura de ritmos como baião, xaxado, coco, arrasta-pé e xote, o forró tornou-se uma das expressões musicais mais autenticas da música brasileira e conquistou multidões de admiradores. Sua importância é tamanha que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou, em 2021, as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
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