O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou, neste sábado (12/11), que 69 milhões de brasileiros não ainda tomaram a primeira dose de reforço do imunizante contra a Covid-19, diante da recente alta de casos positivos no Brasil.
O chefe da pasta afirmou que, mesmo diante do aumento de casos positivos no Brasil, o governo “segue vigilante”. A declaração foi publicada nas redes sociais de Queiroga.
Além de chamar para os brasileiros que não tomaram a primeira dose de reforço (também chamada de terceira dose), Queiroga pontuou que 32,8 milhões de brasileiros já poderiam ter recebido a segunda dose de reforço (ou quarta dose), mas ainda não procuraram postos de saúde.
“Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela Covid-19. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação. O Ministério da Saúde também disponibiliza os novos antivirais que têm sido importantes para tratar um grupo específico de pacientes”, disse o ministro.
Quinta dose
A orientação do Ministério da Saúde para vacinação contra a Covid-19 é de que a quarta dose (ou segundo reforço) seja aplicada apenas em adultos com 40 anos ou mais, ou em pessoas imunossuprimidas.
No entanto, diversos estados e municípios têm aplicado mais um reforço, também chamado de quinta dose. Levantamento realizado pelo Metrópoles na sexta-feira (11/11) aponta que oito unidades federativas oferecem a quinta dose: São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Acre.
Ademais, outras quatro capitais também ofertam a imunização: Belo Horizonte (MG), Salvador (BA); Aracaju (SE) e Maceió (AL). Na região Centro-Oeste, a cidade de Anápolis, em Goiás, também oferece a dose adicional contra o coronavírus.
Nova variante
A chegada da subvariante da ômicron, a BQ.1, também foi fator determinante para ampliar a distribuição da nova dose de reforço O surgimento reacendeu sinal de alerta em todo o mundo após um período de queda acentuada e estabilidade do número de novos diagnósticos de Covid-19.
Especialistas acreditam que o Brasil se encaminha para uma nova onda de casos nas próximas duas a três semanas, com aumento mais acentuado em dezembro.
Metrópoles