A OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) confirmou que o caso do “mal da vaca louca” registrado em 20 de fevereiro no Pará é atípico. Isto quer dizer que a doença surgiu espontaneamente na natureza e não tem risco de disseminação nos rebanhos e em humanos.
Em nota emitida na noite de quinta-feira (2.mar.2023), o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) informou que o governo brasileiro marcará uma reunião virtual com a China para tratar da retirada do embargo sobre a exportação da carne bovina ao país.
A interrupção da venda foi feita voluntariamente pelas autoridades brasileiras em 23 de fevereiro. A medida é padrão, em cumprimento a um protocolo sanitário bilateral entre o Brasil e a China.
O caso do “mal da vaca louca” foi comunicado pela Adepará (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará) no último dia 22. Segundo a agência, a infecção foi identificada em 1 boi de 9 anos, de uma pequena propriedade no sudoeste de Marabá (PA), com 160 cabeças de gado. A fazenda foi inspecionada e isolada. O animal contaminado foi enviado para análise em um laboratório em Alberta, no Canadá.
A última vez que o Brasil registrou casos de “vaca louca” foi em setembro de 2021: em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Esse é o 6º caso em mais de 23 anos de vigilância para a doença.
Poder360